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Maria Amélia

Não nos devemos demorar onde não somos felizes... Não há nada que a persistência não alcance...o que importa é o que tu queres!

Maria Amélia

Não nos devemos demorar onde não somos felizes... Não há nada que a persistência não alcance...o que importa é o que tu queres!

Fôrnea (Cova da Velha) – Alcaria – Porto de Mós

 

Num sábado em que a chuva deu umas tréguas, a Mimi foi passar o dia a avó e o nosso trabalho de tarde deu para passear ai fomos nós.

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Fomos perto, fomos à Fôrnea. Um local muito escolhido nestes últimos tempos para se ver a cascata da água e as paisagens lindas.

Vou deixar-vos um pouco da história da Fôrnea. Quem saber se não decidem dar uma voltinha por estas lindas bandas um dia destes.

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“A Fórnea, como o próprio nome indica, é um recuo pronunciado em forma de anfiteatro, de uma zona baixa para dentro de um planalto calcário. À parte a explicação científica, os habitantes locais chamam-lhe, até aos dias de hoje, de Fôrnea devido à sua forma que se assemelha a um forno. A designação de Fórnea advém da explicação científica da formação natural desta depressão.

 

 As erosões provocadas pelas chuvas e pelas águas nascentes criaram um cenário natural impressionante. Assim, a sua forma assemelha-se a um enorme abatimento da crosta terrestre começando em Chão das Pias – Serro Ventoso - e descendo até Alcaria.

 

Inserindo-se no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, para além da beleza inerente à sua forma, a Fórnea, é ainda, enriquecida pela natureza que a envolve.

A vegetação baixa e a marca calcária que a caracteriza no topo, em Chão das Pias, forma um espetáculo natural quando vemos a continuidade que se segue, entre a vegetação, as escarpas e as cascatas de água, que rebentam da Cova da Velha em alturas de maior precipitação alimentando o Ribeiro da Fórnea, em direção a Alcaria.

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Formação da Fórnea

A Fórnea é um anfiteatro natural com cerca de 1km de diâmetro, escavado nos calcários margosos, margas e calcários do Jurássico inferior e médio, sendo, por isso, um lugar rico em fósseis.

 

Localizando-se no Polje de Alvados, a Fórnea é uma extensa depressão com o fundo aplanado envolto por vertentes íngremes e por ribeiras temporárias afluentes do Rio Lena, o Rio Cabrão e o Ribeiro da Fórnea, que se juntam para formar o Rio Alcaide.

 

Estas nascentes temporárias, que são consideradas responsáveis pela formação da Fórnea, através do processo de erosão regressiva, provocaram o recuo das cabeceiras das linhas de água. Foi este processo que permitiu que, hoje em dia, a encosta da Fórnea contenha o relevo tão acentuado que a caracteriza.

 

Sensivelmente a meio da encosta, é possível visitar uma das nascentes mais elevadas, onde a água nasce da gruta da Cova da Velha.

 

A gruta da Cova da Velha, visitável na sua parte inicial, tem uma galeria com cerca de 500 metros de extensão, e que se estende ao longo da falha onde se encontram lagos e sifões.” Informação retirada do site do Município de Porto de Mós.

 

Agora deixo-vos algumas fotos para poderem confirmar como a paisagem é linda e como vale o passeio *-*

 

 

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